Não sei de mim.
O meu tempo é o tempo que me alcança sem o ver
Sou a terra e o fruto da água que transpira amor e dor
Vibro em cada espiga, em cada mergulho do sol pôr
E tropeço em cada charco no lodo viscoso das insanidades inodoras, tão insípidas
Sou o louco que expirou ingenuidades com o tempo e não cresceu com as suas loucuras.
Ah solidão dos caminhos de ninguém
Aperta-me nos braços das flores
Quero adormecer no vale da saudade
Depois, subir, ir beijar as nuvens
Aqui tudo me enoja e enjoa
Cheira à podre falsidade.
4 comentários:
Oh, Túlia, querida!! então o blog é recém nascido! que lindo! seja bem vida à blogosfera e a tudo de bom e belo que ela tem para nos proporcionar! verás!
Pelo seu comentário já percebi uma alma bonita e sensível, e ao chegar aqui, só confirmei o meu pressentimento...
Dois belíssimos poemas, a encantar o coração. As almas sensíveis sempre enxergam os dois lados deste mundo visível, mas que bom que temos os dois lados, não é mesmo?... mas os poetas fazem nascer flores dos espinhos, por isso a minha paixão por eles...
Adorei conhecê-la! o que precisar, me chame!
Um beijo com carinho!
Túlia, o espaço é belo. Desejo muito sucesso por aqui. Grande abraço e meu carinho!!!!
Túlia, texto cortante. Senti-me também neste charco asqueroso...
Parabéns!
Mas os sorrisos voltarão que a vida vale a pena ser vivida!
Beijos,
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